Um ano de Sustainable Plant, modelo estratégico para toda a cadeia de valor EGP

A sustentabilidade, para Enel Green Power, está se tornando cada vez mais determinante no percurso da transição energética. Uma postura clara em relação ao valor ambiental e social que nossa empresa pode levar ao território, e que tem entre seus pilares fundamentais a Sustainable Plant (Planta Sustentável). Um modelo inovador com o qual, há mais de um ano, as equipes de Operation & Maintenance (Operação & Manutenção) de EGP, em colaboração com as unidades HSEQ (Health, Safety, Environment, Quality – Saúde, Segurança, Desenvolvimento, Qualidade) e Sustainability (Sustentabilidade), redefiniram sua abordagem operacional nas centrais, com o objetivo de aumentar sua sustentabilidade não apenas por meio da produção de energia renovável. O modelo de planta sustentável se baseia nos princípios da Criação de Valor Compartilhado (Creating Shared Value, CSV), integrados em toda a cadeia de valor EGP, e envolve três aspectos fundamentais. O primeiro é o aspecto social, com o compromisso de garantir o desenvolvimento sustentável dos territórios e das comunidades nas quais operamos numa perspectiva a longo prazo, favorecendo uma abordagem baseada na economia circular. O segundo é a tutela do ambiente, para não afetar o patrimônio dos recursos naturais, e sim, para valorizá-lo. O terceiro é a eficiência operativa, para otimizar o negócio (ou incentivar novas atividades) melhorando a produção e minimizando os custos. Avaliar o impacto ambiental e social O SUS Plant model (modelo de Planta SUS) tem por objetivo avaliar os benefícios das práticas de sustentabilidade adotadas no âmbito das atividades O&M em termos de desempenho ambiental e social: emissões, materiais, resíduos, água, biodiversidade, energia e população. Que se trate de redução de CO2, de sistemas inovadores para tornar mais eficiente a limpeza dos painéis solares e abater o consumo de água ou da partilha dos espaços das centrais com as comunidades locais, o impacto das nossas ações deve ser quantificado com dados e elementos precisos. Por esse motivo a planta sustentável pode ser avaliada através de uma scorecard (tabela de pontuação) dedicada, que contém específicos KPI (ou seja, indicadores chave de prestação) como por exemplo as emissões totais de CO2, a produção de resíduos, a percentual de reciclagem dos materiais, o consumo e a reutilização da água. O principal desafio é então utilizar tais dados para certificar a sustentabilidade das centrais graças a um modelo de rating (classificação). Os grandes resultados de 2020 Os resultados da adoção do modelo de planta sustentável em 2020 foram excepcionais, com 74 melhores práticas (best practice) coletadas em 1.049 centrais de toda a frota EGP. São 5.374 as práticas sustentáveis catalogadas como ativadas em 2019 e 12.574 em 2020, todas rastreadas em plataforma totalmente digital. A divisão por tecnologia detectou que as práticas foram aplicadas principalmente nas centrais Hydro e Wind, com impactos sobre 11 Sustainable Development Goal (SDG, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) das Nações Unidas, especialmente o Objetivo 12 (Consumo e produção responsáveis), 9 (Indústria, inovação e infraestruturas), 8 (Trabalho digno e crescimento econômico) e 13 (Ação pelo clima). As iniciativas que mais foram realizadas durante o ano tocaram a melhor eficiência dos consumos energéticos auxiliares das centrais, com a substituição de lâmpadas LED em todas as plantas, mas também a difusão de meios de transporte elétricos para os deslocamentos entre as centrais e ações de manutenção preditiva nas componentes das turbinas eólicas para evitar defeitos e consequentes perdas de óleo/graxa. Abordagem circular No âmbito eólico, mas não só, a abordagem circular baseada em três diretrizes, foi particularmente promovida: conserto (tentamos, tanto quanto possível, reparar as pás eólicas danificadas, em vez de substituí-las); reciclagem (os resíduos são monitorizados cuidadosamente, procurando aumentar a taxa de recuperação dos restos produzidos pela manutenção e doando o material não mais aproveitável a entidades locais, escolas e outras realidades territoriais); reutilização (são adotados sistemas de filtragem para ampliar a vida útil de óleos e graxas, ou seja, os principais resíduos perigosos geridos pelas centrais). Com mais de 150 pessoas envolvidas no projeto, 2020 foi um ano fundamental, não apenas para estruturar o processo a nível EGP, envolvendo também as novas usinas que entraram em funcionamento, mas também para continuar planejando para os anos sucessivos: prevê-se, de fato, a aplicação de mais de 1.800 práticas em toda a frota, com um total de 14.000 práticas sustentáveis até o fim de 2021. Alguns exemplos? A substituição dos interruptores com gás SF6, o uso de vernizes e óleos ecologicamente coretos e a instalação de distribuidores de água em todas as centrais no lugar das garrafas de plástico, para desincentivar ainda mais o emprego deste material, em linha com a estratégia do Grupo em vigor para escritórios e canteiros de obras. Novas ideias e novos objetivos Para 2021, a adoção do modelo continuará a ser promovida a partir da publicação de um novo catálogo atualizado de práticas sustentáveis a serem partilhadas em todos os países nos quais EGP opera, e que vai conter também uma revisão das práticas já experimentadas com sucesso. Outras metas para o ano em curso incluem a integração plena da Sustainable Plant na cadeia de valor: o modelo é adicionado, de fato, ao Sustainable Construction Site (Canteiro de Obras Sustentável) e ao Sustainable Dismantling (Desmantelamento Sustentável). No entanto, o maior objetivo será avaliar os benefícios que as práticas aplicadas trouxeram às centrais em termos de redução de emissões, consumo de água, eficiência energética e produção de resíduos, para contribuir, este ano também, à inclusão do Grupo Enel no índice STOXX Global ESG Leaders.

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